Luciano Huck fala em presidência em 2022
Luciano Huck fala em presidência
Cotado para disputar
a Presidência da República em 2022, o apresentador Luciano Huck (sem partido)
exaltou nesta quarta-feira, 30, o poder das redes sociais na sociedade e como
isso pode ajudar a transformar o País e democratizar debates. Ele foi
sabatinado no painel O Poder da
Comunicação.
“Antes tínhamos três plataformasas
de se comunicar na mídia: televisão, rádio e cinema. Isso se transformou
muito", explicou, antes de citar a internet - que seria um quarto
"poder" - e então, falar das redes sociais. "Temos hoje o poder
das redes sociais, um quinto poder, que eu uso há muito tempo”, disse no Estadão Summit Brasil - O que é poder?, realizado em São
Paulo.
“Está
sendo um aprendizado. As redes deram voz a muita gente. Democratizou o debate
de uma forma como nunca tinha sido. Temos que entender como colocar peneiras
para ouvir a opinião das pessoas e entender o que acontece e não ser
influenciado pelo lado negro da força. Não enxergo nas ruas as temperaturas nas
redes”, afirmou ainda o apresentador.
Huck defendeu os grupos cívicos ou de
renovação da política nacional, como o RenovaBR, do qual faz parte, e afirmou que vê resistência
no “establishment” s mudanças que esses movimentos podem trazer. Também
falou que projetos da sociedade civil, por entidades como o Todos Pela
Educação, já estão “organizados” e que precisam ser colocados em prática.
“Acho
que o establishment quer se proteger das mudanças. O fortalecimento dos
movimentos cívicos é necessário”, disse o apresentador. “A reforma política tem
que voltar ao debate, ser discutida, sem preconceito. Avançamos em várias
frentes, mas eu traria a reforma política para debater. Não sei qual o modelo
ideal, mas quero debater. Temos que ganhar eficiência na gestão. A sociedade
civil já gastou tanto dinheiro, tem tanta coisa organizada, é só colocar em
prática. Independente de ser de esquerda, direita.”
'Não estou aqui num projeto de poder'
Huck
falou sobre desigualdade social e destacou os problema enfrentados em favelas.
“Não estou aqui num projeto de poder. Estou há 20 anos rodando o País sem
intenção a não ser produzir conteúdo. Dizem que eu impactei pessoas, mas eu fui
a pessoa mais impactada pelo conteúdo que produzi. Eu não consigo passar por um
problema e não me sentir abatido. Vivemos num País desigual. Se não fizermos
nada, vamos envelhecer e as desigualdades continuarão enormes.”
O apresentador afirmou que quer ajudar
a qualificar o debate político no País e negou que investigações e acusações
sobre sua vida pessoal possam incomodá-lo. Questionado sobre críticas a respeito do uso dos recursos do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a compra de um jato
particular, Huck negou irregularidades.
“Se pensar assim (em críticas e
acusações), melhor ficar em casa. Domino meu espaço, sou bem remunerado. Eu
não pedi para estar aqui hoje. Não imaginava estar aqui debatendo isso. Só que
a conjuntura geopolítica do mundo me colocou nessa situação. Ou eu fingia que
não era comigo, ou tentava de alguma forma contribuir. Não tenho nada a
esconder. O avião não tem nada de errado, está pago. Faz parte da questão de
sair da zona de conforto. Se a gente não iluminar a parte boa da sociedade,
estaremos na pobreza para sempre. Estou aqui tentando contribuir para o
debate.” Fonte: Agência Estado
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Luciano Huck fala em presidência
Cotado para disputar
a Presidência da República em 2022, o apresentador Luciano Huck (sem partido)
exaltou nesta quarta-feira, 30, o poder das redes sociais na sociedade e como
isso pode ajudar a transformar o País e democratizar debates. Ele foi
sabatinado no painel O Poder da
Comunicação.
“Antes tínhamos três plataformasas
de se comunicar na mídia: televisão, rádio e cinema. Isso se transformou
muito", explicou, antes de citar a internet - que seria um quarto
"poder" - e então, falar das redes sociais. "Temos hoje o poder
das redes sociais, um quinto poder, que eu uso há muito tempo”, disse no Estadão Summit Brasil - O que é poder?, realizado em São
Paulo.
“Está
sendo um aprendizado. As redes deram voz a muita gente. Democratizou o debate
de uma forma como nunca tinha sido. Temos que entender como colocar peneiras
para ouvir a opinião das pessoas e entender o que acontece e não ser
influenciado pelo lado negro da força. Não enxergo nas ruas as temperaturas nas
redes”, afirmou ainda o apresentador.
Huck defendeu os grupos cívicos ou de
renovação da política nacional, como o RenovaBR, do qual faz parte, e afirmou que vê resistência
no “establishment” s mudanças que esses movimentos podem trazer. Também
falou que projetos da sociedade civil, por entidades como o Todos Pela
Educação, já estão “organizados” e que precisam ser colocados em prática.
“Acho
que o establishment quer se proteger das mudanças. O fortalecimento dos
movimentos cívicos é necessário”, disse o apresentador. “A reforma política tem
que voltar ao debate, ser discutida, sem preconceito. Avançamos em várias
frentes, mas eu traria a reforma política para debater. Não sei qual o modelo
ideal, mas quero debater. Temos que ganhar eficiência na gestão. A sociedade
civil já gastou tanto dinheiro, tem tanta coisa organizada, é só colocar em
prática. Independente de ser de esquerda, direita.”
'Não estou aqui num projeto de poder'
Huck
falou sobre desigualdade social e destacou os problema enfrentados em favelas.
“Não estou aqui num projeto de poder. Estou há 20 anos rodando o País sem
intenção a não ser produzir conteúdo. Dizem que eu impactei pessoas, mas eu fui
a pessoa mais impactada pelo conteúdo que produzi. Eu não consigo passar por um
problema e não me sentir abatido. Vivemos num País desigual. Se não fizermos
nada, vamos envelhecer e as desigualdades continuarão enormes.”
O apresentador afirmou que quer ajudar
a qualificar o debate político no País e negou que investigações e acusações
sobre sua vida pessoal possam incomodá-lo. Questionado sobre críticas a respeito do uso dos recursos do Banco
Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a compra de um jato
particular, Huck negou irregularidades.
“Se pensar assim (em críticas e
acusações), melhor ficar em casa. Domino meu espaço, sou bem remunerado. Eu
não pedi para estar aqui hoje. Não imaginava estar aqui debatendo isso. Só que
a conjuntura geopolítica do mundo me colocou nessa situação. Ou eu fingia que
não era comigo, ou tentava de alguma forma contribuir. Não tenho nada a
esconder. O avião não tem nada de errado, está pago. Faz parte da questão de
sair da zona de conforto. Se a gente não iluminar a parte boa da sociedade,
estaremos na pobreza para sempre. Estou aqui tentando contribuir para o
debate.” Fonte: Agência Estado