Bolsonaro anuncia saída do PSL
O Jair Bolsonaro que concedeu uma entrevista pautada na Rede Record de Televisão, neste domingo, 03, esta longe de ser o Presidente eleito por 58 milhões de brasileiros no mês de outubro de 2018. O entrevistado era, na verdade, um político em busca de identidade ideológica e de um partido para chamar de seu. “Quero um partido que comece do zero, sem televisão, sem fundo partidário, nada”, disse Bolsonaro.
Para consumo externo, ou seja para filiados e eleitorado, a disputa entre Bolsonaro, Flávio, Eduardo e Carlos com o criador e presidente do PSL Luciano Bivar, parece apenas estar centrado na administração financeira do fundo partidário e eleitoral – em torno de R$ 540 milhões -. Porém, é o comando da sigla, em todos os Estados, que a disputa pega fogo. O clã Bolsonaro comanda São Paulo, Rio e Minas. Bivar comanda os outros 24 e o Diretório Nacional.
Todas as executivas estaduais e municipais foram nomeadas por Luciano Bivar. A lei as define como “Comissões Provisórias”. Dia 31 de Dezembro, os diretórios de quase 80% por cento dos municípios onde o PSL está registrado, se tornam ilegais. Bolsonaro viu aí a chance de avançar. Bivar, atento, já começou a renovar as indicações, não deixando espaço para o grupo político do Presidente.
Como já publicou o Cristalvox neste domingo, 03, o caminho de Jair Bolsonaro poderá, também ser o Partido Militar. Essa hipótese, no entanto, segundo analistas políticos experientes reduziria em muito o espectro de atuação política do Presidente e dos seus aliados.
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O Jair Bolsonaro que concedeu uma entrevista pautada na Rede Record de Televisão, neste domingo, 03, esta longe de ser o Presidente eleito por 58 milhões de brasileiros no mês de outubro de 2018. O entrevistado era, na verdade, um político em busca de identidade ideológica e de um partido para chamar de seu. “Quero um partido que comece do zero, sem televisão, sem fundo partidário, nada”, disse Bolsonaro.
Para consumo externo, ou seja para filiados e eleitorado, a disputa entre Bolsonaro, Flávio, Eduardo e Carlos com o criador e presidente do PSL Luciano Bivar, parece apenas estar centrado na administração financeira do fundo partidário e eleitoral – em torno de R$ 540 milhões -. Porém, é o comando da sigla, em todos os Estados, que a disputa pega fogo. O clã Bolsonaro comanda São Paulo, Rio e Minas. Bivar comanda os outros 24 e o Diretório Nacional.
Todas as executivas estaduais e municipais foram nomeadas por Luciano Bivar. A lei as define como “Comissões Provisórias”. Dia 31 de Dezembro, os diretórios de quase 80% por cento dos municípios onde o PSL está registrado, se tornam ilegais. Bolsonaro viu aí a chance de avançar. Bivar, atento, já começou a renovar as indicações, não deixando espaço para o grupo político do Presidente.
Como já publicou o Cristalvox neste domingo, 03, o caminho de Jair Bolsonaro poderá, também ser o Partido Militar. Essa hipótese, no entanto, segundo analistas políticos experientes reduziria em muito o espectro de atuação política do Presidente e dos seus aliados.